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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Julieta Fournier [6]

A agua parecia me queimar de tão quente, mas a sensação era tão boa. Eu me sentia renovada à medida que era “queimada”. Por um momentoeu tinha esquecido tudo o que acontecera com a Gabi na escola, foi então que mamãe bateu na porta do banheiro dizendo “Julie, você tem visita”. Eu não fazia ideia de quem era, mas fosse quem fosse teria que esperar mais um pouco afim de que eu teminasse meu banho.

Uma vez banhada, coloquei meu roupão, minhas chinelas e enrolei o meu cabelo na toalha. De volta à realidade eu não estava com ânimo algum para me arrumar para a minha visita, fui vê-la assim mesmo. Era Thiago, ele estava sentado no balcão da cozinha junto com mamãe. Os dois pareciam se divertir bastante, nem notaram a minha presença.
-Oi Thiago!-disse fingindo entusiasmada. Os dois pareceram ter levado um leve susto.
-Ah. Oi Julie! Eu vim aqui so para te devolver a sua bolsa. Você esqueceu ela no restaurante.
-Ah, sim. Obrigada, eu estava procurando ela por toda parte. –eu não me lembrava de tê-la levado para o retaurante, mas o importante era que agora eu tinha os meus livros à mão.
-De nada.
-Filha, você parece um pouco para baixo. Esta tudo bem? –interviu mamãe pela primeira vez.
-Hm. Ta sim, mãe. –eu não queria me abrir para ela na frente do Thiago. Ele podia ser super legal mas não era meu psicologo.
-Tem certeza?-insistiu?
-Aham. –fui breve e curta, acho que ela entedeu o recado, e Thiago também.
-Bom, acho que é hora de eu ir, já fiz o que eu tinha que fazer. Até mais Julie, até mais Sam. –Sam era um apelido para Samantha, nome da minha mãe.
Mamãe não esperou muito depois que Thiago entrou no elevador para me perguntar o que havia acontecido. Eu lhe contei tudo sobre a Gabi, desde o telefonema até a fala no portão da escola. Mamãe escutou tudo silenciosamente e depois de quase vinte minutos falando tudo o que eu obtive como resposta foi “Filha, eu sei que vocês são muito amigas mas eu acho que talvez você deva parar de falar com ela mesmo.” So isso, mais nada. Nem uma explicação, nem um motivo para eu também parar de falar com ela. Eu estava começando a pensar que o problema não era eu, nem a Gabi e sim nossas mães. Era hora de bolar um plano, e para isso eu precisava da ajuda da Gabi. Eu so não sabia como faria isso. Por enquanto.

5 comentários:

  1. que demais, continuarei lendo.

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  2. Awn, adorei *-* E a menina tem meu "nome" rs.

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  3. Lega, cara, vai continuar?
    se sim, te acompanho.

    bj.

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  4. Que bom que todas vocês gostaram, vou continuar sim! So ando um pouquinho ocupada ultimamente, mas pretendo continuar firme e forte com a web. Bejiinhos.

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