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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Se sabemos o que e certo, porque continuamos a fazer o que sabemos que e errado?

Eu estava à espera da minha tia, para que ela me buscasse após o dentista e ela, como sempre, atrasada do jeito que e, demorou uns vinte minutos para chegar. Enquanto isso, dei uma volta pelo comercio, comi um donuts e voltei para meu ponto de espera, com receio de que ela chegasse e eu não estivesse la como o combinado. Sentei no banco e pus-me a espera-la novamente. De repente, passam por mim duas mulheres amigas, não eram muito altas, nem muito baixas, usavam salto alto e seus cabelos estavam presos por grampos e presilhas, aparentavam ter entre 40 e 50 anos. Uma delas, a de vestido rosa florido, estava fumando um cigarro. A principio, apenas senti aquele cheiro desagradável – o qual eu odeeeiooo – mas logo em seguida, pude ver a mulher o jogando distraidamente no chão.
Tentei me controlar, mas como eu não agüentava ver esse tipo de atitude –principalmente quando havia uma lixeira a sete passos -, muito desaforada chamei a mulher.

-A senhora não tem vergonha na cara, não? Eu não me preocupo se a senhora fuma, sua saúde não me importa, agora, o problema, e você jogar o seu cigarro no chão. Não esta vendo a lixeira bem ali não?
-Desculpe-me, mas... quem e você para falar de tal maneira comigo? – respondeu a mulher no mesmo tom de voz
-Sou mais uma cidadã dessa cidade, - me sentia tão importante ao pronunciar a palavra cidadã- que se preocupa com o meio ambiente, algum problema? – a essa altura, eu estava de pe, apontando para a mulher, e ela se aproximava de mim como quem iria me bater.
-Escuta aqui. Eu não preciso de nenhuma adolescentizinha de classe media me diga o que ou não fazer, esta bem? E se quer saber...
A mulher parecia mesmo com a intenção de me dar um murro, mas eu fui salva pelo gongo. Bem na hora, minha tia chegou e antes mesmo de estacionar o carro, gritou pela janela para a mulher ir embora, que ela era policial. A mulher, com um certo medo, se afastou, pegou seu cigarro e jogou no chão, eu, muito inocente, entrei no carro rapidamente e expliquei tudo para a minha tia no caminho de volta para casa.
Aquela senhora ao contrario do que dizia seu vestido, era uma mal educada valentona, para as flores ela não liga, joga lixo em qualquer lugar e não esta nem ai. Agora, minha tia sempre chega na hora certa, e se querem saber, eu continuei reclamando das atitudes das pessoas, se eu quero fazer a diferença, sei que ainda enfrentarei muitas situações do tipo. E uma pena que nem todos pensam como eu penso, nem todos tem a coragem de lutar pelos seus direitos, a maioria das pessoas vem e repetem situações parecidas como essa, mas no ponto de vista da mulher, mesmo sabendo que e errado. Por que será?

3 comentários:

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